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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Aniversário blog Verseiro - lembranças tantas!

Opa, foi quase mas não foi! Eu ia ficando de fora da comemoração porque faltou energia na minha casa, mas ainda dá tempo!


O blog Verseiro do Elcio, que eu conheci a pouco tempo quando retribui a visita e a gentileza desse blogueiro simpático, está completando 2 anos de vida blogsférica e para comemorar os blogueiros estão postando hoje uma foto e uma história de sua infância.


Como eu não tenho fotos da minha infância porque estão todas com a minha mãe, e talvez uma meia dúzia com o meu pai (estou chutando alto), busquei uma imagem que remetesse a lembrança que vou lhes contar.

Um pouco antes da separação dos meus pais, aliás, acho que foi bem antes porque eu ainda não tinha perdido os cabelos, eu fui dama de honra do casamento do irmão mais novo do meu pai. Eu tinha cerca de 5 anos de idade, e o meu par foi meu primo, filho do irmão do meio do meu pai (eles são em 3).

Foi uma sensação! Eu me lembro somente do dia do casamento em si, e além disso de apenas um ensiao. Não me lembro nada da compra do vestido ou dos sapatos, que provavelmente não me levaram para experimentar porque o que me lembro claramente é da dor que eles me causaram! rsrs

Enfim, as lembranças são poucas mas eu me lembro de estar muito feliz e orgulhosa por entrar na igreja vestida com aquela roupinha de noiva em miniatura!

A primeira lembrança é de eu estar sentada em cima da mesa com a minha vó secando meus cabelos, que de tão finos alguns fios entraram no motor do secador e ele pifou deixando metade dos cabelos molhados. Minha mãe enfiando a meia calça e os sapatos, meu tio (o filho do meio) chegando e perguntando se estávamos prontos e ainda não estávamos nem na metade do trabalho (segundo minhas lembranças).

Mas no final das contas, deu tudo certo. Pronta para ir para a igreja, estava eu de cabelo arrumado, laço de fita branca na cabeça, sapatos novos super apertados (lindos e brilhantes), e o pequeno buquê de flores artificiais nas mãos.

Lá na igreja o mais difícil era segurar o ritmo dos passos! Meu tio (o irmão do meio) era o "cabo-man", ia controlando os fios da câmera e ao mesmo tempo fazendo sinal para eu e meu primo (filho dele) parássemos onde estávamos e esperarmos pelos noivos.

Assistindo a gravação a gente vê: meu primo e eu simplesmente parando a cada meia dúzia de passos, ficando ali feito dois de paus até os noivos chegarem perto e recomeçarmos a andar. Mas também, o que é que eles queriam? Nós tinhamos 5 anos de idade, poxa!

Durante toda a cerimônia, eu só pensava em uma coisa: quero tirar esses benditos sapatos!

E todo mundo tirou sarro de mim depois de adulta por causa da cena que aparece na gravação, onde eu me apóio no púbito do pastor para tirar os sapatos "discretamente" para aliviar o calcanhar já machucado.

Apesar de tudo, ainda guardo essas lembranças com carinho, só não me lembro o que aconteceu depois disso... Não tenho uma imagem sequer da festa, nem de quando foi que consegui tirar aquele par de sapatos, acho que vou perguntar para a minha mãe para saber o final dessa história!

Ah, mas uma coisa eu sei e a câmera também não perdoou! Meus sapatos apertados não eram nada comparado ao que minha tia (esposa do meu tio) passou: pose para a foto dos pombinhos, e a noiva diz "eu acho que pisei num formigueiro". E ela pisou mesmo... Pior éfoi a cena seguinte da gravação, onde ela levanta aquele monte de saias do vestido e meu tio tentando tirar as formigas das pernas dela. Olha a situação!

É... Taí! Essa é uma boa lembrança de infância!

Ah, e se um dia eu pegar as fotos, eu mostro aqui para vocês!

3 Originalidades compartilhadas por aqui:

Cibele Leite disse...

Amiga não sei o que aconteceu seu blog sumiu da minha de reader, mas ja coloquei o fujão novamente.

beijos

Elcio Tuiribepi disse...

Oi Cecília...puxa...chegou um pouquinho atrasada para o niver...rsrs
Brincadeirinha...a festa não tem hora para acabar não...rs
Fico grato por sua participação...
Ja li cada história!
Cada uma mais engraçada que a outra, o mais legal disso é a interação, o sorriso solto e as lembranças aflorando no coração e na mente de cada um...
A história das pedrinhas no onibus...caramba, a gente faz cada um né...
Já a da postagem, imagino, criança não tem cerimônia e faz o que é certo...se está doendo pra que ficar sofrendo...rs
Um abração na alma...valeu pela participação...brigadim, brigadão...rs...bjo

angela disse...

Raquel
Asorei a estoria e os "micos" que na realidade são o melhor da festa.
Gostei do seu blog
beijo