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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Dia dos Pais... Um pouquinho atrasada


Ontem foi dia dos pais, e eu não pude postar porque estava de cama.

Pior ainda, não pude visitar meu pai, o que me deixou muito chateada porque além de ser dia dos pais, na sexta foi seu aniversário.

Hoje, decidi fazer um post simples dedicado aos pais, e ao meu pai.

Eu sou filha de pais separados desde os 6 anos de idade, mas mesmo tendo sido criada pelo meu padrasto e minha mãe, sempre tive contato com meu pai e sou apaixonada por ele.

Ele é o primeiro homem da minha vida, para quem eu aprendi a dizer "EU TE AMO" sempre que me dá vontade, porque ele sempre me diz também.

Apesar de não crescer na companhia constante dele, sempre admirei muitas coisas nele, e acho que por ser como um ídolo para mim, eu sempre gostei das mesmas coisas que ele: Elvis Presley, Fábio Júnior, violão, música, canto, teatro... Ele foi minha inspiração!

E sempre tive uma imagem dele na minha mente que criei ainda criança, que é acompanhada de uma música de fundo nos meus pensamentos, essa música sempre me lembra ele, sempre me faz chorar e sempre, sempre, será a tradução do que eu sinto como filha e vejo o meu pai.

O Dia dos Pais para mim, se resume a esta letra do Fábio Júnior, e dedico a todos os pais carinhosos, presentes e amorosos, que não abandonaram seus filhos nem mesmo por causa da separação ou divórcio, que lutaram por eles e viveram por eles, perto ou longe:

"Pai,
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai,
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...

Pai,
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...

Pai,
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...

Pai,
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...

Pai,
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...

Pai,
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...

Pai,
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz!

Pai! Paz!"
(Letra: Fábio Júnior)

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